Foto: Francisco Ferreira
Quixote
Bato-me contra muros fictício
deixando neles o melhor da minha pele
e o sangue sacrifical com que pretendo
comprar minha passagem ao paraíso.
Quinhão de mim espalhado entre lobos
que astutamente auscultam meu caminhar vacilante
sobre folhas caídas
de minha última tempestade psíquica.
Derrotas e dores que exalam
odor da fraqueza e desespero com que, angustiosamente,
trilho a senda pútrida de existência sem sentido.
Só de dor.
Poema QUIXOTE publicado na antologia O AMOR SERÁ ETERNO NOVAMENTE - Edição Especial 2019 - pag.21 - Câmara de Jovens Escritores (CBJE) - Rio de Janeiro (RJ) - junho/2019.
Lindo poema
ResponderExcluirLindoooo parabéns 👏👏👏💓💕
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir"Entre a dor e o nada, escolherei a dor." Isso me fará sentir viva. ( A vida segue.) Abraços meu poeta preferido.❤️
ResponderExcluirParabéns, lindo poema.
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