terça-feira, 31 de dezembro de 2019

Poemas Publicados - 122/2019



Silêncio

Calaram-se para sempre
na queda da última árvore
a motosserra, as aves
e o meu coração.

Poema SILÊNCIO publicado na antologia POESIAS NO ÔNIBUS DE BALNEÁRIO DE CAMBORIÚ - pag.29 - Organização: ELIANA RUIZ JIMENEZ - Balneário de Camboriú (SC) - dezembro/2016.

* Os poemas classificados neste projeto foram afixados nos ônibus da cidade.


Poemas Publicados - 121/2019



Poema SILÊNCIO publicado na antologia POESIAS NO ÔNIBUS DE BALNEÁRIO DE CAMBORIÚ - pag.29 - Organização: ELIANA RUIZ JIMENEZ - Balneário de Camboriú (SC) - dezembro/2016.

* Os poemas classificados neste projeto foram afixados nos ônibus da cidade.

segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Poemas Publicados -120/2019


Foto: Imagem do Google

Solidão

A dor já passou, a doida,
Boi e boiada.
Boiadeiro não passou
Que já não é tempo
De haver mais boiadeiros.
O tempo passou!
Passou a época das monções,
Dos campos verdes, da seca,
Das jabuticabas maduras...
O negro negrume
Das graúnas e anus.
Passou o dia,
A hora, o exato instante,
De se dizer obrigado, desculpas,
De enciumar-se.
Falar que te amo? O tempo passou!
Os anos passaram
O trem, o apito,
O carnaval, o ônibus.
Passou a época das viagens
Mudanças, chegadas,
Das partidas...
Passaram os amigos
O verão, as montanhas e o mar.
A embriaguez, os desejos,
A oportunidade também já passou!
Passou o tempo de se provar
Teoremas, de publicar poemas,
De retirar o lixo, salvar o planeta
De se fazer escolhas...

A vida também já passou!

Poema SOLIDÃO publicado na antologia III PRÊMIO LITERÁRIO LEGISLATIVO - CAÇAPAVA DO SUL -2012 - Organização: CASA DO POETA CLARA HAAG KIPPER e PODER LEGISLATIVO - Caçapava do Sul (RS) - 2012.

* Poema Classificado com MENÇÃO HONROSA - Estilo: POESIA  - Categoria: COMUNIDADE. 


Poemas Publicados - 119/2019




Poema SOLIDÃO publicado na antologia III PRÊMIO LITERÁRIO LEGISLATIVO - CAÇAPAVA DO SUL -2012 - Organização: CASA DO POETA CLARA HAAG KIPPER e PODER LEGISLATIVO - Caçapava do Sul (RS) - 2012.

* Poema Classificado com MENÇÃO HONROSA - Estilo: POESIA  - Categoria: COMUNIDADE. 

domingo, 29 de dezembro de 2019

Conquistas Literárias do Mês - 001/2019


Poema CONSTRUÇÃO na relação dos MAIS LIDOS das antologias "on line" da Câmara Brasileira de Jovens Escritores (CBJE) - em 29/12/19. 

* Antologia de Poetas Brasileiros  - Edição 180.

sábado, 28 de dezembro de 2019

Contos Classificados do Mês - 001/2019


Conto DUELO classificado para antologia CAUSOS E CONTOS DO COTIDIANO - Edição 2019 - Câmara Brasileira de Jovens Escritores (CBJE) - Rio de Janeiro (RJ) em 28/12/19.


sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

Trovas Publicadas do Mês - 004/2019




TROVAS EM EXALTAÇÃO A JESUS publicados na antologia NATAL COM POESIA 2019 - pags.113 e 114 - Organização: CHARLAN FIALHO e ROGÉRIO FERNANDES LEMES - Biblio Editora - Dourados (MS) - 2019 

Poemas Publicados do Mês -011/2019



Foto: Vera Buosi (SP)

Construção

A pá lavra... a terra.
Desterra o poema
donde nem o pó e mais
visível. Olhos nus.
Na língua inculta
permeia a poesia
ao homem em construção.
Na cal das paredes
A pedra, a pá lavra.

Poema  CONSTRUÇÃO  publicado na  antologia (on line) ANTOLOGIA DE POETAS BRASILEIROS - 180 - Câmara Brasileira de Jovens Escritores (CBJE) - Rio de Janeiro (RJ) em 26/12/19.



Poemas Publicados do Mês - 010/2019


Poema  CONSTRUÇÃO  publicado na  antologia (on line) ANTOLOGIA DE POETAS BRASILEIROS - 180 - Câmara Brasileira de Jovens Escritores (CBJE) - Rio de Janeiro (RJ) em 26/12/19.



Poemas Publicados do Mês - 009/2019






Patativa o Cantadô

Do que sabe o cantador
Canta tudo e se contenta.
Versos de outrem e que inventa.
Cantos de guerra de amor,
De luta, vida e horror.
Cantando se está feliz,
Também canta se infeliz,
Pois sua vida é cantar.
Canta a pessoa querida,
Os males todos da vida
E canta pra não chorar.

Cordel PATATIVA - O CANTADÔ publicado na  antologia (on line) ANDANÇAS - Edição 2019 - Câmara Brasileira de Jovens Escritores (CBJE) - Rio de Janeiro (RJ) em 26/12/19.





Poemas Publicados do Mês - 008/2019


Cordel PATATIVA - O CANTADÔ publicado na  antologia (on line) ANDANÇAS - Edição 2019 - Câmara Brasileira de Jovens Escritores (CBJE) - Rio de Janeiro (RJ) em 26/12/19.



quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

Poemas Publicados - 118/2019


Foto: Imagem do Google.

Minas, Mineiros e Mineiridade

Contemplo suas montanhas
com zelosa admiração e respeito.
Beijo seus vales de riquezas
como os beijaram as enxadas e bateias
dos desbravadores de terras e almas.
Amo este seu solo fecundo
como ama um filho ao colo da mãe.
Mãe-Minas rica, bela e amorosa
que acolhe aos seus e aos outros
com o mesmo zeloso e indistinto amor...
Minas da religiosidade e do heroísmo,
esculpida nos dorsos das serras,
talhada nas encostas dos montes, vale e ao longos dos rios. 
Sua histórias de glórias e dádivas
escrita a picaretas, em sangue, suor e lágrimas
é mostra indelével da bravura de seu povo.
Minas das vilas ricas do ouro e do diamante...
Se fizeram a alegria de reis e nobres 
jamais pagaram a consciência de seu povo,
Minas sinônimo de Liberdade!
Ser mineiro é, antes de tudo, ser livre
é ter um porte altivo de herói
de inconfidente, conjurado, lutador,
é fazer da vida constante contemplação e aprendizado
Destaque nacional no compromisso democrático
doação irrestrita em prol do bem comum.
Ser mineiro é ter olhos atentos de olhar profundo,
fala macia, pausada, respeitosa.
Gestos firmes, seguros, e sobretudo, discretos;
pensar com rapidez, falar com retidão,
amar a liberdade e por ela dar vida,
Dez vidas se as tivesse!
Ter mineiridade é ter uma mineira idade
nada geométrica, plana ou cronológica,
é saber unir tradição e progresso,
pretérito, presente e futuro num único tempo. 
Ser amigo fiel e companheiro de confiança inabalável,
ter olhos no futuro, pés no presente e consciência no passado.
Ver um traço de glória num passado heroico...
Ouvir ecoando por casarios coloniais
um grito de Liberdade!
Nem todo o saldo mundo
bastaria para abortar esta ideia fecunda.
Ser mineiro é não se curvar,exceto a Deus.

Ser mineiro é ser livre!

Poema MINAS, MINEIROS E MINEIRIDADE publicado na antologia GRANDE ESCRITORES DE MINAS GERAIS -pag. 08 e 09 - LITTERIS EDITORA - Rio de Janeiro -2004

Poema Classificado em Segundo Lugar no concurso GRANDES ESCRITORES DE MINAS GERAIS - 2004 -Litteris Editora - Rio de Janeiro (RJ)>








Poemas Publicados 117/2019




Poema MINAS, MINEIROS E MINEIRIDADE publicado na antologia GRANDE ESCRITORES DE MINAS GERAIS -pag. 08 e 09 - LITTERIS EDITORA - Rio de Janeiro -2004

Poema Classificado em Segundo Lugar no concurso GRANDES ESCRITORES DE MINAS GERAIS - 2004 -Litteris Editora - Rio de Janeiro (RJ)>

quarta-feira, 25 de dezembro de 2019

Poemas Publicados - 116/2019


Foto: Deuseli Fernandes (ES)

Gaiolas

Ouço ecoar minha tristeza
na preciosidade repetitiva
e triste voz do sabiá.

Meu luto se reflete
nas pretas vestes de gala
do acrobático tiziu.

E a suindara agourenta
estrala de vingança minha gargalhada
louca como eu, noite à dentro.

Se bem me lembro é sempre assim
que sou e fui, hibrido de ave e vegetal
coração de pássaro com raiz.

E, uma vez que numa noite
de junho gelado caí feito papa-arroz
no alçapão da vida
em cada queda, tentei voar.

Poema GAOLAS publicado na antologia VIVER COM MAIS POESIA - EDIÇÃO ESPECIAL 2016 - pag. 68 - Câmara Brasileira de Jovens Escritores (CBJE) - Rio de Janeiro (RJ) - setembro/2016.

Poemas Publicados 115/2019



Poema GAOLAS publicado na antologia VIVER COM MAIS POESIA - EDIÇÃO ESPECIAL 2016 - pag. 68 - Câmara Brasileira de Jovens Escritores (CBJE) - Rio de Janeiro (RJ) - setembro/2016.

Poemas Publicados - 114/2019


Foto: Vera Buosi (SP)

A Caminho

Pouco mais do que nada é o que sou,
um fraco a arrastar sua humanidade.
Nas mãos, além de calos e memórias
de ancestrais carinhos, nada mais eu trago.
Os bolsos vazios e o coração
senão pelos amores agonizantes
e a angustia de se caminhar só
sem cajados ou bússolas.
Não peço nada, já que mínimo é o que tenho.
Se meu futuro é ponte inacabada
e o presente, pó da estrada e farrapos
de andrajoso andarilho
na busca de paz e um cadinho de amor.
Não me abras portas, ao me ver passar
capaz que eu entre e queira ficar.
Capaz até que vislumbre-me feliz
como talvez nunca tenha sido,
dá-me somente água e o benefício da inocência.
Não me corrompa coração e caminhos
com a visão de alegrias
que somente os puros podem provar.

Poema A CAMINHO  publicado na comunidade SOCIEDAD VENEZOLANA DE ARTE INTERNACIONAL em 07/12/16.


Poemas Publicados 113/2019



Poema A CAMINHO  publicado na comunidade SOCIEDAD VENEZOLANA DE ARTE INTERNACIONAL em 07/12/16.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

Poemas Publicados - 112/2019


Foto: Célia (ES)

Amargo Rio Doce

Rio acima desovo-me
fluido fujo da foz
evitando aMAR.
Águas mortas
em linhas tortas
sólidos liquefazem no ar.
(Partículas em suspeição).


Rio suspeito
em meu leito
de sublevação.
Peixe fátuo, fresco, frito
água furtada, fonte aflita
torrente de monção.
(Água turva insurreta).


Pousa em graça
pouso de garça
bicos longilíneos, des-caminhar.
Correnteza, cabeceira
leito seco, peito seco, corre seco
a caminho do aMAR.

(Movem-me moinhos, aguarrás).

Poema AMARGO RIO DOCE  publicado na área off no site ENTRE CONTOS LITERATURA em 22/11/15


Poemas Publicados - 111/2019



Poema AMARGO RIO DOCE  publicado na área off no site ENTRE CONTOS LITERATURA em 22/11/15


domingo, 22 de dezembro de 2019

Poemas Publicados -110/2019


Foto: Edilena Gomes (RJ)

Viagem Fantástica ao País dos Sentidos

Como em árvore ferida
o suor brotando como seiva.
Como seiva, o sangue a agitar nas veias.
O destilar da seiva da vida em suas entranhas.

Suores, odores e perfumes
misturando-se unos, no duo.
Reinventando mágicas poções de amor
no mágico balouçar de seus quadris.
Daí adormecer, a paz distante,
embalado no canto destoante
do Cisne Negro em êxtase.

Cavalgar teu seio ardente
ouvir no teu gozo o canto da sereia
em naufragar voluntário
do mar revolto de tuas coxas.

Calar num beijo a explosão do choro
reprimir, sob o meu corpo,
teu vulcão ativo de entrar em erupção.
Cravar meus dentes em seu pescoço
e, como vampiro, sugar teu suor
até, saciado, despencar
dos montes íngremes de teus seios,
sem morrer na queda.

Apenas adormecer ao teu lado
e sonhar contigo um sonho bom
em que percorra, incólume, 
a estrada de tijolos amarelos,
para no fim da jornada
entrar triunfante em teu coração
e dele me apossar como senhor absoluto.

Poema VIAGEM FANTÁSTICA AO PAÍS DOS SENTIDOS - publicado na REVISTA DA ACADEMIA CACHOEIRENSE DE LETRAS - ano XL - número 15 - pag. 103 - Cachoeiro do Itapemirim (ES) - dezembro de 2002.

* Poema classificado com MENÇÃO HONROSA no IV CONCURSO NEWTON BRAGA DE POEMAS - 2002 - Academia Cachoeirense de Letras. 


Poemas Publicados - 109/2019



Poema VIAGEM FANTÁSTICA AO PAÍS DOS SENTIDOS - publicado na REVISTA DA ACADEMIA CACHOEIRENSE DE LETRAS - ano XL - número 15 - pag. 103 - Cachoeiro do Itapemirim (ES) - dezembro de 2002.

* Poema classificado com MENÇÃO HONROSA no IV CONCURSO NEWTON BRAGA DE POEMAS - 2002 - Academia Cachoeirense de Letras. 

sábado, 21 de dezembro de 2019

Trovas Publicadas do Mês - 003/2019




Foto: Bárbara Costa (RJ)

Quando faço a minha trova,
faço com muito carinho,
meço bem e tiro a prova,
feito ave que faz o ninho.

Trova publicada no LXXXVII COLAR DE TROVAS BRASIL TROVADOR - grupo BRASIL TROVADOR (whatsapp) e no blog BRASIL TROVADOR - organização: ANTÕNIO CABRAL FILHO - Rio de Janeiro (RJ)




Certificados Recebidos 2020 - 087/2020

Certificado recebido pela participação no RETO: SOLO CUATRO LÍNEAS (Desafio: Só Quatro Versos) do grupo POETAS UNIDOS DEL MUNDO do F...