Aves Tristes
Rebrilham nesta lua
um empréstimo de saudades
e tristezas tolas, tolas.
Toscas correntes
que trancam nossos peitos
em amores de porvir e devir
num derredor de ais
não ditos, insuspíraveis que são.
Um bolo amargo
desenha-se na garganta,
lagriminhas
miúdas de olhos ausentes,
afanados prantos
de escorrer, em cascatas,
poesias dúbias...
Que olhos teimosos,
aflitas aves de migração revés
que, menos te vêm,
mais te desejam.
Poema AVES TRISTES publicado na área off no site ENTRE CONSTOS LITERATURA em 29/10/16
Lindo demais.
ResponderExcluirMuito lindo poema.👏👏👏
ResponderExcluirBelo poema!
ResponderExcluirLucy Almeida AL
Belo poema
ResponderExcluirLindíssimo poema
ResponderExcluirPor sorte existe migração, temporária.
ResponderExcluirDesejo e saudade permanecem. Desejo que tenha, uma noite tão linda quanto este, poema. Abraços, poeta.