Banquete
Não me leves a banquetes.
Não me chames, não me tomes, não me comas
insípido e indigesto que sou.
Não me convides a orgias.
Não me chames, não me tomes, não me comas
que, de tão celibatário, sou impotente.
Não me tragas a bebedeiras.
Não me chames, não me tomes, não me comas
que sou covarde. Não sóbrio.
Só em noites de lua
famintas e impudicas
chama-me-toma-me-come.
Pronto, assado, no ponto estou. Nu e cru.
Poema BANQUETE publicado na ANTOLOGIA DE POETAS BRASILEIROS CONTEMPORÂNEOS - Vol. 117 - pag. 36 - Câmara Brasileira de Jovens Escritores (CBJE) - Rio de Janeiro (RJ) - outubro/2014.
Parabéns ....
ResponderExcluirParabéns!
ResponderExcluirNu, pronto,assado, no ponto... Um jantar perfeito.(rsrs) Poema provocante, desafiador. Boa noite, poeta querido.
ResponderExcluirMuito bom, parabéns poeta.
ResponderExcluirMuito bom, parabéns poeta
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