Mãe-d’Água
O céu anoiteceu de lua
gorda, grande, redondosa
destas de enlouquecer
cachorros e namorados,
de tão grávida de luz.
Estradas brilham.
Brilham rios e ribeiras
ladeados de pescadores
que sonham Iaras, entre barrancos.
Meu amor enlaçou-me
em tarrafas e feitiços de carinhos,
ando assim, tão lambari,
mergulhado em seu leito
de linhos, lycras e chitas.
Peixe preso no aquário
de suas ancas, navego-lhe.
Poema MÃE D'ÁGUA publicado na ANTOLOGIA DE POETAS BRASILEIROS CONTEMPORÂNEOS - volume 121 -pag. 29 - Câmara Brasileira de Jovens Escritores (CBJE) - Rio de Janeiro (RJ) - Fevereiro/2015.
Parabéns amo este trabalho lindos poemas
ResponderExcluirMuito lindo! Adorando as publicações
ResponderExcluirLindoooo parabéns
ResponderExcluirLindo poema...
ResponderExcluirSedução e desejos. Sem necessidade de linguagem corporal. Duplo sentido, explícito. Amei. Abraços, poeta.
ResponderExcluirAmo esse trabalho parabéns poeta!!😍
ResponderExcluirParabéns poeta!!
ResponderExcluirParabéns, poema lindo.
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