Foto: Aparecida Kashiwagui
Mineralma
Crepita em mim a centelha divina
Substância mesma
De que se constituem os sonhos.
Abstração, porém aprisionada,
Esmagada sobre o peso
De matéria pouco nobre:
O barro do chão!
Convivem-me, a um só tempo,
A linhagem dos anjos
E a hereditariedade química
Das pedras.
Tenho o DNA de Deus,
Fluido halo de luz,
Na compacidade das rochas.
Daí por que professo
A religião do paradoxismo
A dualidade antagônica
Que caracteriza minha humanidade
E me condena a pagar o ônus
Da gravidade.
E, despojado da levitação
Própria das fagulhas
Pelo chumbo de que sou forjado
É que pratico a peculiar
Alquimia dos poetas...
Poema MINERALMA publicado na antologia POESIA.COM vol. II - do II CONCURSO DE POESIAS DE AUTORES S/A -pag. 48 e 49 -organização: LOHAN LAGE PIGNONE - Futurate Poesia - EDITORA MUTIFOCO - Rio de Janeiro (RJ) - 2013
* Poema Classificado na PROVA DOS NOVE.
Lindo parabéns poeta
ResponderExcluirLindíssimo... ESSE POETA ARRAZA
ResponderExcluirMuito lindo, parabéns poeta, boa noite.
ResponderExcluirChorando aqui! muito emocionante esse poema parabéns poeta
ResponderExcluirLindo poema...
ResponderExcluirMuito bom! Parabéns!!!
ResponderExcluirOs versos deste poema levitam de tal forma que fazem sentir o aroma de cada palavra. Abraços, poeta
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