Foto: Vera Buosi (SP)
A Caminho
Pouco mais do que nada é o que sou,
um fraco a arrastar sua humanidade.
Nas mãos, além de calos e memórias
de ancestrais carinhos, nada mais eu trago.
Nas mãos, além de calos e memórias
de ancestrais carinhos, nada mais eu trago.
Os bolsos vazios e o coração
senão pelos amores agonizantes
e a angustia de se caminhar só
sem cajados ou bússolas.
senão pelos amores agonizantes
e a angustia de se caminhar só
sem cajados ou bússolas.
Não peço nada, já que mínimo é o que tenho.
Se meu futuro é ponte inacabada
e o presente, pó da estrada e farrapos
de andrajoso andarilho
na busca de paz e um cadinho de amor.
Se meu futuro é ponte inacabada
e o presente, pó da estrada e farrapos
de andrajoso andarilho
na busca de paz e um cadinho de amor.
Não me abras portas, ao me ver passar
capaz que eu entre e queira ficar.
Capaz até que vislumbre-me feliz
como talvez nunca tenha sido,
dá-me somente água e o benefício da inocência.
capaz que eu entre e queira ficar.
Capaz até que vislumbre-me feliz
como talvez nunca tenha sido,
dá-me somente água e o benefício da inocência.
Não me corrompa coração e caminhos
com a visão de alegrias
que somente os puros podem provar.
com a visão de alegrias
que somente os puros podem provar.
Poema A CAMINHO publicado na comunidade SOCIEDAD VENEZOLANA DE ARTE INTERNACIONAL em 07/12/16.
Lindo
ResponderExcluirMaravilhoso
ResponderExcluirLindooo
ResponderExcluirBelíssimo, parabéns.
ResponderExcluir"Que dor é esta poeta, que te faz explodir em versos?" Somos aquilo que deixamos. A porta para receber ou doar, amor, sempre está aberta. Belíssimo poema. Abraços querido poeta.
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