segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

Poemas Publicados - 112/2019


Foto: Célia (ES)

Amargo Rio Doce

Rio acima desovo-me
fluido fujo da foz
evitando aMAR.
Águas mortas
em linhas tortas
sólidos liquefazem no ar.
(Partículas em suspeição).


Rio suspeito
em meu leito
de sublevação.
Peixe fátuo, fresco, frito
água furtada, fonte aflita
torrente de monção.
(Água turva insurreta).


Pousa em graça
pouso de garça
bicos longilíneos, des-caminhar.
Correnteza, cabeceira
leito seco, peito seco, corre seco
a caminho do aMAR.

(Movem-me moinhos, aguarrás).

Poema AMARGO RIO DOCE  publicado na área off no site ENTRE CONTOS LITERATURA em 22/11/15


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