domingo, 5 de janeiro de 2020

Poemas Publicados - 128/2020




Ocidente


Sim! Rumo ao poente é que sempre partiste
deixando-me (como é triste) sem norte.
Alma quedada em dor... próximo à morte
seguindo-te os passos quando saístes.

Sim! Rumo ao poente teimas e persistes
em danar-me o peito que bate forte.
Fazes da saudade fiel consorte
ao partires, rumo ao poente, onde tu assistes.

Rumo ao poente é que os sonhos te acompanham
para além de vales e montanhas:
florestas negras meus olhos entranham.

Sim! É rumo ao poente, em terras estranhas,
onde o amor e a saudade se emaranham
no fogo-fátuo de minhas entranhas.

Soneto OCIDENTE publicado na REVISTA DA ACADEMIA CACHOEIRENSE DE LETRAS  - ano XLII - número 17 - Seção: NOSSOS CORRESPONDENTES ESCREVEM - pag. 95 - Academia Cachoeirense de Letras - Cachoeiro do Itapemirim (ES) - dezembro/2004.



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