Ocidente
Sim! Rumo ao poente é que sempre partiste
deixando-me (como é triste) sem norte.
Alma quedada em dor... próximo à morte
seguindo-te os passos quando saístes.
Sim! Rumo ao poente teimas e persistes
em danar-me o peito que bate forte.
Fazes da saudade fiel consorte
ao partires, rumo ao poente, onde tu assistes.
Rumo ao poente é que os sonhos te acompanham
para além de vales e montanhas:
florestas negras meus olhos entranham.
Sim! É rumo ao poente, em terras estranhas,
onde o amor e a saudade se emaranham
no fogo-fátuo de minhas entranhas.
Soneto OCIDENTE publicado na REVISTA DA ACADEMIA CACHOEIRENSE DE LETRAS - ano XLII - número 17 - Seção: NOSSOS CORRESPONDENTES ESCREVEM - pag. 95 - Academia Cachoeirense de Letras - Cachoeiro do Itapemirim (ES) - dezembro/2004.
Lindo poema! Parabéns.
ResponderExcluirLindo poena 👏👏👏
ResponderExcluirPoema lindo, boa tarde.
ResponderExcluirLindo poema...
ResponderExcluirApaixonei-me pelo Soneto. Lindo demais. Mais uma obra sua, que abraço carinho e admiração. ♥️♥️
ResponderExcluirLindo! Aplausos!
ResponderExcluirMaravilhoso 👏 👏 👏 👏 👏
ResponderExcluir