Pandora
Quero rever em minha
aurora
na rua esticada como
ventre de cobra morta
a dobrar-se na última
curva avistada
de um soslaio e
arrebentar-se contar a serra além.
Recolher os rastos na
areia
da derradeira infância.
Ver os melões de são
caetano
arreganhados de cio e
sol
feito a mais oferecida
boca vermelha
insossa de beijos
comprados.
Caminhar nos roçados,
saltando tocos
e descansar nos aceiros,
a espreitar a mudança
fatigada de cupins e
formigas irritadas.
a boca adivinhando
curaus e pamonhas.
Enrolar a meninice em
sonhos
No bornal improvisado
da lembrança
E trazer comigo. De
minha Caixa de Pandora
derramá-la toda sobre o
homem desruralizado à foça
que me habita. A mim e
à cidade!
Poema PANDORA publicado na revista OCEANOS 2016 -vol.3 - Coletanea Poetica da SOCIEDADE MUNDIAL DOS POETAS - pag. 9 - Organização: ALEXANDRE JAZARA - Saão Paulo (SP) - 2016
Parabéns poeta, como sempre lindos seus poemas.
ResponderExcluirLindos, parabéns 👏🏼👏🏼
ResponderExcluirParabéns poeta,vc é inspirado por Deus.
ResponderExcluirLindo poema, belas palavras.
ResponderExcluirParabéns poeta,vc é inspirado por Deus.
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