Foto: Francisco Ferreira
Solidez
Não me afianço das coisas palpáveis
ao alcance das mãos e da transmutação.
Meu devoluto coração no aguardo
de sementes e fé, conduz-me e me seduz
ao escuro e profundo abismo dos abismos,
saltar!
Minhas alpercatas de trafegar sonhos
caminham sozinhas se me atrelo
à desilusão da inércia.
Pranteio os meus segundos perdidos
no labor do não-iludir-me, dessonhando.
A amordaçada criança interior, neste exterior carcomido
geme por libertar-se.
só me garanto na volatilidade do efêmero,
na quimera instantânea,
sólida como as asas da borboleta,
densa como o sopro do vôo da libélula.
Que seja livre, pois que do sonho
é que é feita a vida!
Poema SOLIDEZ publicado na ANTOLOGIA DE POETAS BRASILEIROS CONTEMPORÂNEOS - Volume 126 -pag.20 - Câmara Brasileira de Jovens Escritores (CBJE) - Rio de Janeiro (RJ) - julho/2015.
Maravilhoso parabéns poeta
ResponderExcluirMuito Sr. Poeta mais Uma vez se superou. 👏👏👏👏👏👏👏Parabens
ResponderExcluirLindo demais! E que não nos falte o prazer de sonhar!
ResponderExcluirLindo poema.
ResponderExcluirParabéns lindo como sempre
ResponderExcluirQue lindo poema ,parabéns Poeta que nunca nos falte este desejo de ser como esta linda borboleta, mesmo dentro de um casulo ela pode pensar estar presa, mas como um toque de magica sai voando magestosamente 👏👏👏
ResponderExcluirQue é do sonho que é feita a vida, com certeza, abraços.
ResponderExcluirLindo.....👏👏👏
ResponderExcluirLindo e gostoso de ler!Parabéns poeta continui assim.É de sonhos que vivemos.
ResponderExcluirVersos maravilhosos. Tudo se funde e se confunde com realismo. A vida nos espera, junto com nossos sonhos. Abraços, poeta.
ResponderExcluirMaravilhosoooooo
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