Foto: Francisco Ferreira.
Restituição
De leis imutáveis que se compõe a vida
em que a dor e o tormento geram mais tormento e
é para o mar que a água faz sua investida,
cesteiro que tece um cesto tece um cento.
Embora, no lodo, o lírio venha à vida,
não brotará em nenhum momento
numa alma inumana, cruel e ressequida.
Cesteiro que tece um cesto tece um cento.
Sequer viverá em paz ou terá guarida,
quem concebe o caos e gera o sofrimento.
A restituição em sua justa medida:
cesteiro que tece um cesto tece um cento.
Jamais se receberá soma indevida
das mãos de Deus no divinal julgamento,
não se há de querer a paga imerecida.
Cesteiro que tece um cesto tece um cento.
Esta é a suprema lei que norteia a vida:
a cada um conforme seu merecimento.
Verdade divina, jamais corrompida.
Cesteiro que tece um cesto tece um cento.
Poema RESTITUIÇÃO publicado na antologia LIVRO DE OURO DA POESIA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA - Edição:2015 -pag.32 -Câmara Brasileira de Jovens Escritores (CBJE) - Rio de Janeiro (RJ) -2015.
Perfeito adorei
ResponderExcluirMuito Lindo Sr.poeta
ResponderExcluirParabéns 👏👏👏👏👏
ResponderExcluir"Toda mente está doente todo coração desfalece. Dos pés à cabeça, não existe sanidade; mas... injúrias e feridas..."
ResponderExcluirEste poema incita-me a percorrer novos caminhos, buscar novos horizontes, neste mundo infinito. Seu poema diz verdades. Abraços, poeta.
A cada um conforme merecimento, bem verdadeiro poeta, abraços.
ResponderExcluir