Foto: Francisco Ferreira
Privação
Na taberna dos sonhos
prateleiras vazias
fazem proclamas de solidão.
Atiro-me sobre as horas
para matar o tempo
de saudades imorríveis.
Escrevo joios em minha seara
que o minuano
varreu de silêncios e gafanhotos.
Em meu peito seco
correm areias e desesperanças
inundando as vazantes de nostalgia.
Meus dias são de eterno perder-me
se te ausentas
da minha diária ração de amor.
Poema PRIVAÇÃO publicado na revista GENTE DE PALAVRA - vol. 42 -mar.2016 - pag.08 - Porto Alegre (RS)
Lindo poema.parabens poeta.
ResponderExcluirObrigado.
ExcluirMuito lindo 😍parabéns
ResponderExcluirObrigado.
ExcluirMuito lindo 😘
ResponderExcluirObrigado.
ExcluirBelíssimo!
ResponderExcluirObrigado.
ExcluirLindo !
ResponderExcluirObrigado.
ExcluirEste é mais lindo ainda. O poeta está inspirado. Nesses tempos difíceis, muito bom ter essas pérolas para ler.
ResponderExcluirAcredito que nos tempos difíceis devemos cultivar ainda mais a beleza, a poesia, a arte em todas as suas formas, pois só um povo feliz é capaz de derrotar a arrogância e maldade instaladas nos palácios e granjas... Abraços!
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